quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poema dedicado ao Museu do Lixo



Museu do Lixo
                               Ada. F. Sallaberry de Almeida
Inspiração em visita ao Museu do Lixo 
Em Florianópolis - 29/06/2006 

És um museu diferente
És modernidade
Em toda criação,
Do LUXO que vira LIXO,
Do LIXO que vira canção. 
Que ressoa no encantamento
De bonecos e brinquedos.
Tudo num deslumbramento
no descortinar de embalagens
 que em suas multicores,
 o preto e o branco 
realçam qualquer tom,
 o artista se manifesta
num desabrochar
 de intenso dom.
Com mãos que se movimentam
 no cortar, dobrar, retorcer, trançar
 dando vida ao inerte, na intuição
 que brota, na arte de "Ser",
se expressa desde o pintar mandalas,
 inscritas no chão,
 mostrando o Reaproveitar
 na busca de transformação. 
E, assim, em seu móvel microfone
 o artista vai dissertando, num refletir,
sobre valores de Reciclar
 de salvar o Planeta Terra,
 de se aprender a Reduzir
 em nosso "consumismo",
 que maltrata a natureza
 em seu disseminar.

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